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O que provam as provas?

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Nos editoriais voltados à educação, notícias sobre escolas inovadoras (cujos métodos avaliativos não incluem provas) quase sempre emplacam os espaços de destaque do jornal, acendendo novamente a discussão sobre a necessária reforma educacional.

No entanto, mais profunda ainda do que essa primeira questão, a incerteza sobre como descobrir as reais necessidades dos alunos atualmente ainda é uma constante para a categoria docente. Afinal, o que provam as provas? A prova realmente é a melhor opção para que o professor tome decisões importantes sobre o seu projeto pedagógico?

Claramente, não há resposta fixa e exata sobre essa questão. Enquanto muitos defendem o ensino hierarquizado, expositivo e com avaliações frequentes, há também muitos pedagogos que acreditam no poder da gestão educacional democrática, por meio de um projeto pedagógico flexível, trabalhando com os alunos, além das matérias tradicionais, valores como cidadania e autonomia.

No geral, muitos professores trabalham na base do bom senso, variando os métodos avaliativos, a fim de oferecer ao aluno várias oportunidades para aprimorar seu desenvolvimento.

O problema está nas provas?

classroom_croppedEntre essas diversas concepções de ensino, podemos dizer que há algo que todos concordam: o problema não está no ato de aplicar provas, mas sim na forma como os alunos são avaliados no método tradicional de ensino. Todos conhecem esse processo: em uma sala branca com colunas de carteiras metodologicamente organizadas, os alunos são analisados por seus professores por meio da aplicação da avaliação.

Mais tarde, o professor avalia quem acertou ou errou as questões, normalmente de uma forma muito subjetiva (e também passível de erros), prejudicando o estímulo dos alunos para as próximas provas. Geralmente, depois de um mês, o professor retorna com as provas corrigidas, distribui para os alunos e marca uma recuperação para os reprovados.

Visivelmente, a falta de diálogo acaba desinteressando o aluno, já que ele não se sente dono do seu próprio processo de aprendizado. E, para mudar essa realidade, não precisamos, necessariamente, abolir as avaliações, mas tornar essa relação entre professor e aluno em algo mais humanizado.

Durante o período avaliativo, o aluno deve sentir-se à vontade para errar, reformular, acertar e aprender. Além disso, toda avaliação precisa ter um propósito específico e um feedback rápido, para que a sala entenda melhor a necessidade das avaliações e continue estimulada para as próximas aulas, já que o professor irá direcionar cada aula de acordo com as necessidades dos alunos observadas nas avaliações anteriores. Durante esse processo, é interessante também que o professor sempre recorde os alunos de que a aula é um processo dialético, no qual todos ali estão em busca dos mesmos objetivos.

 

É possível chegar nesse nível de relacionamento com os alunos?

Muitos professores já entenderam que os jovens, no geral, não se acomodam mais em sistema hierárquicos e querem fazer parte do seu processo avaliativo, além de se sentirem muito mais íntimos com a tecnologia.

Pensando em como ajudar os professores a atingirem esse universo ideal, a Dataeduc decidiu unir os benefícios da tecnologia aos ambientes escolares, criando um sistema de gestão educacional no qual o professor pode incluir e personalizar as fichas dos alunos, alimentando a plataforma com os resultados ao longo do ano e tendo uma visão mais ampla sobre o desenvolvimento qualitativo das turmas.

Em suma, o sistema ajuda a montar as avaliações, realiza as correções automaticamente e organiza os resultados para que o professor dê feedbacks mais assertivos, desenvolvendo um relacionamento com o aluno e tornando-o parte do processo de aprendizado, pois o aluno pode acompanhar seus resultados pela internet pelo APP Dataeduc.

Interessante, né? Quer ver melhor como isso funciona? Agende uma demonstração e conheça as características do nosso sistema!

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